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153. Shame

9 de dezembro de 2012



Título Original: Shame
Gênero: Drama
Direção: Steve McQueen
Roteiro: Abi Morgan, Steve McQueen
Produtores: Emile Sherman, Iain Canning
País de Origem: EUA
Estreia: 04 de setembro de 2011
Duração: 101 minutos
Com: Michael Fassbender, Carey Mulligan

O ninfomânico compulsivo mantem uma vida regular, em que não chega a afetar sua vida publica, ele manter tudo regulado, até que a louca e desequilibrada da sua irmã chega em seu apartamento para quebrar todo o "controle" que ele tinha.

Na verdade, igual um tratamento contra drogas,alguém tem que te falar que você precisa de ajuda, porque até então tudo aquilo não passa de algo mais que acontece na sua vida, mesmo sabendo que isso é errado, é algo comum. E foi assim que Brandon (Michael Fassbender) deixou sua vida normal.

No meio de tanto trabalho, em uma cidade grande, possíveistraumas de infância (onde não foram ditos no filme, mas deixa no ar essa duvida), Brandon acha o que faltava em sua vida, o enxerto para que nada mais falta na sua vida vazia e sem sentido.

E o sexo não tem nada a ver com amor ou relacionamentos, apenas com o prazer momentâneo. E quando ele é incorporado com algum sentimento, já não tem mais motivos para que se tenha sexo. Ou seja, o recipiente vazio é muito melhor na vida de Brandon.

Mas quanto mais ele entra de cabeça nessa vida, mais ele se distancia das pessoas e das coisas que realmente importam. E assim aparece sua irmã para atrapalhar tudo. Na verdade essa visita inesperada serviu para que ele abra os olhos sobre seu estado. um estado em que ele já sabia que era deprimente, mas quando isso se torna publico ele se sente envergonhado, vergonha que nunca tinha sentido antes.

O diretor mostra aqui em seu segundo filme o que ele já mostrou um pouco no primeiro (Fome, 2008), poucos diálogos e uma estética mais limpa, com poucos cortes e movimentos também O que encaixa perfeitamente com a vida monótona do protagonista, ou seja, as coisas que mais reclamam sobre o filme é exatamente o que lhe deixa mais rico, como a corrida de quase 2 minutos ou quando sua irmã canta "New york, new york" durante quase 4 minutos em uma interpretação magistral. Sim o filme é lento, mas o ritmo é conta tanto a historia quanto o roteiro em si. Foco especial pra trilha sonora tambem, que ambienta muito bem tudo o que esta acontecendo.

Michael e Carrey, os irmãos da trama estão magníficos também, com ótimas atuações que faz você sentir a agonia e a tensão entre os dois, o sofrimento e o orgulho ferido. O filme é muito bem feito, e tudo que nele é mostrado é mostrado com carinho e cuidado.


Shame pode ter um final moralista, mas é realmente o que aconteceria nesse caso, nada mais se aplicaria, pois é somente depois da vergonha que ele muda.

Ou não, já que a subjetividade paira.

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1 Comentários:

Unknown disse...

Poxa para, ele não é um Ninfomaníaco, é mais um vazio existencial, a relação dele com o sexo é só um plano e outro mais profundo.

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