Título Original: The Kids Are All Right
Gênero: Comédia, Drama
Direção: Lisa Cholodenko
Roteiro: Lisa Cholodenko, Stuart Blumberg
Produtores: Celine Rattray, Daniela Taplin Lundberg, Gary Gilbert, Jeffrey Levy-Hinte, Jordan Horowitz, Philippe Hellmann
Pais de Origem: EUA
Estreia: 25 de Janeiro de 2010
Duração: 104 Minutos
Com: Annette Bening, Julianne Moore, Mark Ruffalo, Mia Sikowska, Josh Hutchrson
Muito Bom o jeito que a inexperiente diretora Lisa Cholodenko trouxe um tema tão tenso para as telas do mundo de um modo tão limpo e claro.
E esse talvez seja o principal triunfo do filme, sendo um filme sobra as pessoas, sobre a familia, e não sobre o homosexualismo entre as mulheres, o que faz o anormal ser normal, como eu disse antes limpo e claro. Os filhos do casal também são normais, cada um com sua vida e seus interesses, e de uma forma bem limpa e clara, eles vivem suas vidas como filho, filha mãe e mãe.
Mas como uma duvida natural que, eu acho, todos os filhos não legítimos tem é saber de onde vieram, ou seja, saber quem é seu real pai, e no começo vemos uma grande expectativa do menino para que isso aconteça e um pouco de desdem da filha. Mais o foco também não é sobre a duvida de conhecer o pai ou não, muito menos sobre doação de esperma ou a vida de um pai desconhecido.
Vemos um filme sobre familia, relacionamentos e todo o seu desenrolar.
Então vemos Nic e Jules (Annette Bening e Julianne Moore respectivamente), vendo entrar em suas vidas um homem completamente estranho entrando em sua familia (A)normal e (non)Tradicional, a familia perfeita até aquele momento. Então Paul (Mark Ruffalo) se apaixona, não pela mulher mãe de seu filho, mais pela idéia de ter uma familia, algo que nunca teve, pois sempre foi um homem de momentos, que deixava as coisas rolarem e rolarem, sem controle nenhum e sem pensar no futuro. O que é muito bom se você tem 18 anos, mais nem tanto se você ja passou dos 40, e é assim que Paul se sente.
Então o filme acaba do mesmo jeito que terminou... Como uma familia tradicional que sempre foi.
Talvez a grande pergunta é: Será que merece a indicação de melhor filme?
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