Gênero: Biografia, Drama, Esporte
Direção: David O. Russell
Roteiro: Eric Johnson, Keith Dorrington, Paul Tamasy, Scott Silver
Produtores: Darren Aronofsky, David Hoberman, Dorothy Aufiero, Mark Wahlberg, Paul Tamasy, Ryan Kavanaugh, Todd Lieberman
País de Origem: EUA
Estreia: 10 de dezembro de 2010
Duração: 115 minutos
Com: Mark Wahlberg, Christian Bale, Amy Adams
O boxeador Dicky Ward (Christian Bale) teve o seu momento de glória quando derrubou o campeão Sugar Ray Leonard em 1993 (mesmo tendo perdido a luta), mas toda essa glória permaneceu no passado, já que Dicky envolveu-se com drogas e parou de lutar. Seu irmão, Micky (Mark Wahlberg), decidiu seguir os seus passos. Com a ajuda de Dicky, Micky treina dia-a-dia com apenas um intuito: tornar-se um campeão.
Se engana quem pensa que o boxe é o principal tema do filme. Na verdade, o esporte serve como pano de fundo para a abordagem da complexidade das relações familiares e da persistência, da vontade de alcançar aquilo que se deseja. Micky se sente aprisionado. Sua mãe, Alice (Melissa Leo), é sua empresária, e interfere continuamente em sua carreira. Dicky envolve-se em situações problemáticas devido ao seu vício, e, de uma forma ou de outra, isso atinge Micky. Soma-se a isso Charlene (Amy Adams), uma namorada controladora, mas ao mesmo tempo dedicada.
O sonho de Micky de tornar-se um lutador campeão esbarra nessas relações complicadas. Ele sempre acaba tomando as suas decisões influenciado pela família. Com a ajuda de Charlene, ele encara a carreira de outra forma, e se sente mais determinado a alcançar os seus objetivos da forma mais conveniente a ele, não aos outros. Além disso, ele sente-se esquecido. Mesmo tendo largado a carreira e se entregado ao vício, Dicky tem todo o apoio da mãe, o que Micky não tem.
Um dos grandes destaques do filme é a atuação de Christian Bale. É um dos atores favoritos a levar o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante, e não é para menos. Sua atuação é impressionante. Ele conseguiu compor um personagem que, apesar de tudo, é orgulhoso de si mesmo e carismático. Não tem como odiá-lo, apesar de todos os erros que comete.
É uma história real de superação, e que vale a pena ser conhecida. Nos faz ver que a nossa maior luta é contra nós mesmos. Contra os nossos próprios sentimentos.
O filme foi indicado a sete Oscars: Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator Coadjuvante, Melhor Atriz Coadjuvante, Melhor Roteiro Original e Melhor Montagem. Nos resta aguardar!
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