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A Paranoia de Darren Aronofsky

7 de janeiro de 2011

É muito difícil você entender o cinema como um estudo de si mesmo, mais no fundo realmente é. Entender quem você é e o que você quer da vida, estipular seus limites, até onde você pode ir para alcançar algo que queira. E para entender a si mesmo, antes de mais nada, devemos entender os outros, e não existe ninguém melhor do que Darren Aronofsky para traçar esses perfis psicológicos.


Aronofsky nasceu em 12 de fevereiro de 1969 no Blooklyn e deste criança tinha esse espirito artístico quando pedia para seus pais o levarem aos espetáculos da Broadway. Se formou em Harvard em 1991em cinema, interpretação e animação, teve poucos trabalhos até 1996 quando começou a formular a ideia que impulsaria sua carreira.

Em 1998 estreou seu primeiro longa PI fechado e claustrofobico o Darren ganhou dezenas de premios por trazer a um filme que retrate tão bem a mente doentia humana. Com a fama que seu primeiro longa lhe deu ele produziu a adaptação do livro de mesmo nome Réquiem Para Um sonho que também explora os limites humanos, mas dessa vez trás uma visão pesada e perturbadora do uso de drogas. E depois de dois filme muito bem criticados, todo mundo ficou chocado com o fracasso de Fonte da Vida, mas dois anos depois foi muito bem recebido com o também premiado O Lutador.

Nunca foi um diretor de massas, pois a população no geral não gosta de ficar incomodado ao ver um filme e é exatamente essa sensação que Aronofsky oferece a quem assiste seus filme. Foi só em 2010 que seu nome saia dos festivais e da boca dos críticos para tambem ser elogiado pelo mundo inteiro com a indicação a melhor filme por Cisne Negro.

Um diretor/roteirista que, em seus filmes (ou na maioria deles), explora a mente, com suas conturbações e paranóias. Um típico filme de Aronofsky nos perturba, nos faz refletir, nos faz perder o discernimento do real e do imaginário. Somos sempre levados a questionar durante o filme: Será que isso é realidade ou está se passando apenas na cabeça do personagem? Essa é a marca de Darren Aronofsky.

[critica] PI (1999)

Um homem brilhante mas ao mesmo tempo atormentado por fantasmas internos está prestes a fazer a maior descoberta da sua vida, mas terá que enfrentar fantasmas externos também.


[critica] Réquiem Para um Sonho (2000)

Alguns jovens tem muitos sonhos para seus futuros, mas para chegar onde querem acabam entrando no mundo das drogas.

[critica] Fonte da Vida (2006)

Na Espanha do século 16, um navegador parte em busca da Árvore da vida. Nos tempos atuais, um medico procura esperadamente a cura para um câncer. No século 26, um astronauta finalmente consegue a resposta para as questões fundamentais da existência.


[critica] O Lutador (2008)

EM BREVE


[critica] Cisne Negro (2010)

Uma bailarina é escalada para interpretar o cisne branco e o cisne negro na peça o lago dos cisnes, e ela só vai se contentar com a perfeição de sua atuação.


Leia mais sobre Darren Aronofsky clicando aqui.

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