Titulo Original: Black Swan
Gênero: Drama, Thriller
Direção: Darren Aronofsky
Roteiro: Andres Heinz, John J. McLaughlin, Mark Heyman
Produtores: Arnold Messer, Brian Oliver, Mike Medavoy, Scott Franklin
País de Origem: EUA
Estreia: 1 de Setembro de 2010
Duração: 108 minutos
Com: Natalie Portman, Mila Kunis, Vincent Cassel
O Lago dos Cisnes requer uma bailarina capaz de interpretar tanto o Cisne Branco com inocência e graça, quanto o Cisne Negro, que representa malícia e sensualidade.
Cisne negro é um drama psicológico pesado e faz entender o diretor Darren Aronofsky, acostumado com filmes que exploram o Maximo do limite humano, até ele não aguentar mais, e é exatamente assim que vamos ver Cisne Negro.
Um filme que pra quem não conhece deveria ser fraco e frágil, se torna um pesadelo tenso e pesado que nem todo mundo consegue ver.
Nina(Natalie Portman) é uma bailarina que nasceu e viveu a dança durante todos os dias da sua vida, o que era pra ser uma profissão vira sua vida, sendo preenchida 24h por dia com dança, dança e dança. Então surge a grande oportunidade de sua vida... Interpretar a rainha cisne no lago dos cisne, e diferente de outras vezes ja interpretada, dessa vez a atriz será ambos os cisnes, Branco e Negro.
Nina é como o cisne branco, garota virgem pura e doce e nada mais que isso. sendo escolhida como o a rainha cisne, ela fica louca psicologicamente pois a perfeição que ela procurou durante toda sua vida não esta mais em suas mãos, pois ela simplesmente não consegue ser o sujo e mal cisne negro, por um simples motivo: Ele não é perfeito.
A sensualidade que o cisne negro joga na cara de todos, é reprimido por Nina que naturalmente não nasceu para ser ele, e sim o cisne branco.
Podemos ver sua loucura pouco a pouco, mais sempre bem exposta, começando na primeira cena com um sonho estranho, e depois durante todo o resto do filme com flashes pelo espelho que mostra a claustrofobia de alguém que esta preso do outro lado do espelho e quer desesperadamente sair dali... E sim, ela sai pouco a pouco em forma de loucura.
E toda essa sensação é aguçada com a trilha sonora clássica, e Darren Aronofsky sabe disso porque ja testou isso em outros trabalhos como Requiem para um Sonho. Perturbador o bastante para saber que a musica bonita, o rosto bonito, e a historia fofa que vemos nos primeiros 7 minutos jamais será assim. Sempre desconfie de Darren, pois ele quer mexer com sua mente, e até agora sempre conseguiu.
Para ser puro e sujo ao mesmo tempo, somente sendo perfeito.
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