Gênero: Ação, Ficção Científica , Thriller
Direção: Michael Bay
Roteiro: Ehren Kruger
Produtores: Don Murphy, Ian Bryce, Lorenzo di Bonaventura, Tom DeSanto
País de Origem: EUA
Estreia: 23 de Junho de 2011
Duração: 157 minutos
Com: Shia LaBeouf, Rosie Huntington-Whiteley
No primeiro filme os Decepticons querem dominar o universo, no segundo eles resolvem em dominar o mundo, e nesse terceiro filme da franquia eles se contentam em recriar seu mundo... Mas no final são mais explosões para pouco conteúdo.Ou seja, o plano diminui de proporção, mas o jeito de fazer isso aumenta exponencialmente.
Michael Bay aprendeu com seus erros. Depois do fracasso em qualquer direção do segundo filme pensando na ação em primeiro lugar e depois sobrepondo isso com um argumento fraco, aqui temos uma melhora que é até difícil de pensar de qualificar. Embora a ação (que é o que bay sabe fazer de melhor) seja muito mais agradável do que os anteriores, o roteiro ainda não tem a força que teve o primeiro.
Aqui vemos o motivo dos humanos nunca mais terem voltado a lua deste 1969. Misturando fatos reais, como gravações de arquivo daquela época e recriações digitais, e a ficção de toda a historia dos Autobots e dos Deceptions e de sua guerra civil que levou os poucos sobreviventes a terra. O roteiro é bem explicado na media do possível e tenta amarrar um filme com o outro.... Mas nem tudo são rosas.
Sam (Shia LaBeouf) o mesmo que foi escolhido pela raça alienígena para ser seu porta voz para os humanos, o mesmo que ajudou a salvar o mundo duas vezes, o mesmo que namorou duas gostosas com a mesma facilidade que teve de ter um Camaro na sua garagem, o mesmo que recebeu uma medalha do presidente, no final é o mesmo Loser que foi no começo da franquia.
Coisas que parecem completamente sem sentido, como o amor extremo do personagem de Shia e de Rosie, e aparição de elenco de peso como John Malkovich, mastudo isso só pra explicar que Sam é apenas um mensageiro, para mais tarde ele escutar "te subestimei" e ficar tudo bem.
Muitos filmes gostam de mostrar a evolução do personagem a medida que as dificuldades e provações que ele passa durante o filme, mas aqui não vemos isso. Sam aparece e sai sem nem ao menos se despedir, e nem sentimos falta disso, alias, talvez a maior falta que sentimos foi da Megan Foxx, afinal, ela pelo menos fazia alguma coisa (nem que seja dirigir um caminhão) , diferente de Rosie Huntington que so funciona como gostosa do filme.
O roteiro é confuso, as atuações são a mesma coisa dos anteriores. A unica coisa que foi 100% no filme é a ação que Bay faz como ninguém. Dessa vez você entende as brigas e não é aquelas lutas que se misturam no meio de tantos mecanismos dos robôs.
Transformers infelizmente é isso, como se robôs gigantes segurasse um peso de uma roteiro não muito esperto. Assim qualquer continuação que fizer de um filme assim com essa mentalidade infelizmente vai ficar na sombra do primeiro filme, que mesmo não sendo perfeito, é uma obra prima intelectual comparado.
Veja nosso especial sobre Transformers aqui.
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