Título Original: A Clockwork Orange
Gênero: Drama, Ficção Científica , Policial
Direção: Stanley Kubrick
Roteiro: Anthony Burgess, John Alcott, Milena Canonero, Stanley Kubrick
Produtores: Bernard Williams, Max L. Raab, Si Litvinoff, Stanley Kubrick
País de Origem: Reino Unido
Estreia: 19 de Dezembro de 1971
Duração: 136 minutos
Com: Malcolm McDowell
Antes de começar a ler essa critica desse clássico do cinema, eu sugiro que dê play na musica abaixo para deixar essa experiência bem mais épica.
O filme mostra a vida de um adolescente perturbado chamado Alex(Malcolm McDowell). Jovem com estranho gostos que varia de arte classica como esculturas e as sinfonias de Beethoven, até a chamada ultra violência, como bater em pessoas e estuprar jovens simplesmente pelo gosto de ve-las sofrer. Alex é o chefe de uma gangue e não vê problema nenhum em humilhar pessoas, até mesmo seus amigos, ou em mentir para seus pais.
A historia é narrada pelo próprio Alex em uma linguagem típica dele em todo o tempo que mistura inglês, russo e gírias da inglaterra chamada de "Nadsat". Como por exemplo, sua gangue é chamada de Droogs, que nessa linguagem significa parceiros.
Todos seus atos são completamente bobos e banais na mente de Alex, pois ele faz isso rotineiramente o que acaba se tornando comum em sua vida. Faltando a escola de dia para sair tocando o terror de noite, essa é a vida do jovem sociopata Alex, vivendo uma vida em que não existe carinho nem amor, e o ódio e a violência são os únicos meios que se comunicar.
Então como nada é pra sempre, Alex é pego pela policia e acusado de assassinato, o que lhe rende 14 anos em uma prisão federal.
A violência é tão presente na vida de Alex que mesmo durante todo o período que ficou preso, obrigatoriamente ele teve que ajudar o padre da prisão em todos os seus fazeres, esboçava felicidade sobre o sofrimento alheio. O padre gostava tanto de Alex por ser um jovem culto que entendia das coisas e adorava ler a bíblia... Mas dentro dele, ele demonstrava gosto de sorrisos a ler sobre o sofrimento que (principalmente Jesus) as pessoas sofriam. Ele ria sobre todo aquele sangue e carnificina que eram as guerras.
Foi quanto, desesperado em sair dali, surgiu uma oportunidade. Ninguém sabia o que era ao certo, somente que era um método que "curava" a pessoa da ultraviolência que sentia. O importante é que em menos de 15 dias, o condenado sai da prisão com a ficha limpa, e era exatamente o que Alex queria, um passe livre dali.
O nome Laranja mecanica vem da expressão coloquial inglesa usada em meados da decada de 50' e 60' "He's as queer as a clockwork orange", que significa "Ele é tão bizarro quanto uma laranja mecânica", No caso a laranja representado o orgânico e a "mecânica" representando a automação que é muito apropriado ao personagem.
A historia é narrada pelo próprio Alex em uma linguagem típica dele em todo o tempo que mistura inglês, russo e gírias da inglaterra chamada de "Nadsat". Como por exemplo, sua gangue é chamada de Droogs, que nessa linguagem significa parceiros.
Todos seus atos são completamente bobos e banais na mente de Alex, pois ele faz isso rotineiramente o que acaba se tornando comum em sua vida. Faltando a escola de dia para sair tocando o terror de noite, essa é a vida do jovem sociopata Alex, vivendo uma vida em que não existe carinho nem amor, e o ódio e a violência são os únicos meios que se comunicar.
Então como nada é pra sempre, Alex é pego pela policia e acusado de assassinato, o que lhe rende 14 anos em uma prisão federal.
A violência é tão presente na vida de Alex que mesmo durante todo o período que ficou preso, obrigatoriamente ele teve que ajudar o padre da prisão em todos os seus fazeres, esboçava felicidade sobre o sofrimento alheio. O padre gostava tanto de Alex por ser um jovem culto que entendia das coisas e adorava ler a bíblia... Mas dentro dele, ele demonstrava gosto de sorrisos a ler sobre o sofrimento que (principalmente Jesus) as pessoas sofriam. Ele ria sobre todo aquele sangue e carnificina que eram as guerras.
Foi quanto, desesperado em sair dali, surgiu uma oportunidade. Ninguém sabia o que era ao certo, somente que era um método que "curava" a pessoa da ultraviolência que sentia. O importante é que em menos de 15 dias, o condenado sai da prisão com a ficha limpa, e era exatamente o que Alex queria, um passe livre dali.
Conhecido como tratamento ludovico, é uma terapia que obriga a pessoa a estímulos violentos contra uma pessoa violenta.
No caso de Alex, ele ficou exposto horas vendo filmes retratando violência pesada como estupro, assaltos, assassinatos brutais e coisas do tipo... Afetando a cabeça do jovem, ele fica incapacitado de executar qualquer tipo de violência, deste palavrões até encostar em uma mulher. Nem se defender Alex consegue mais.O filme mostra os dois pólos, 'Alex ultra violento' e 'Alex cidadão do ano' no mesmo plano como se fosse uma coisa só. Um bom exemplo desse amálgama de sentimentos, é que durante o tratamento enquanto ele se "cura" do pior vicio social que ele tem, a violência que corre em suas veias, ele acaba prejudicando a unica coisa boa que Alex tem, que é o grande gosto em Beethoven. Se tornando assim impossível também de escutar a nona sinfonia.
Outro fator negativo (se é que tem alguma coisa positiva nisso) é o fato de "desumanizar" a pessoa. Pois se ao ser humano é negado o seu poder de escolha entre o bem e o mau, ou o certo e o errado, ele deixa de ser um ser humano. Depois de todo o tratamento que Alex passou, ele se transforma em um manequim da vida, sem vontade própria, impossibilitada de viver como qualquer outra pessoa que tem o livre arbitro... Alex só tem um caminho pela frente, sendo negado o poder de escolha, e tambem negado ao mundo em que vive.
O que é uma grande ironia já que Alex sendo a pessoa violenta que era, era discriminada por isso, e agora como um "bom moço" continuava sendo discriminado exatamente por isso. Resumindo assim uma pessoa não ajustável na sociedade em geral.
E a violência de Alex vai muito além do personagem. Tanto que o filme foi proibido na Inglaterra e no Brasil (que na época estava no meio da ditadura militar) por ser um filme muito violento, em todos os sentidos. Stanley Kubrick não tem medo nenhum de mostrar pessoas nuas correndo e outras serem apunhaladas até a morte. Por mais distante que esse filme possa ser, ele é mais presente na nossa vida do que qualquer outra coisa.
O fundo social e político que o filme trás também é muito forte. a juventude violenta que a inglaterra vive na época da historia que é considerado publicamente como um problema social, na verdade o governo acha aquilo muito bom, assim eles tem um forte policiamento, podendo assim controlar a população geral. O real interesse do governo é se manter onde está... O que deixa o filme ainda mais atual.
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