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54. A Rosa Púrpura do Cairo

27 de março de 2011




Título Original: The Purple Rose of Cairo
Gênero: Comédia, Fantasia, Romance
Direção: Woody Allen
Roteiro: Woody Allen
País de Origem: EUA
Estreia: 1 de Março de 1985
Duração: 83 minutos
Com: Mia Farrow, Jeff Daniels

Nos piores momentos da nossa vida, nos apoiamos em qualquer coisa que nos dê pouca coisa de atenção, que nos fazem sentirmos bem por pouco tempo, qualquer coisa que nos não deixe nós desistirmos de tudo.

Nesse filme vemos a historia de Cecilia (Mia Farrow), uma pobre garçonete que sustenta um marido bêbado e mulherengo que não liga a mínima para ela. Cecilia é infeliz, mas mesmo assim tenta continuar vivendo sem reclamar. Mas seu mundo desaba quando ela é demitida.

Desesperada com o que o marido vai falar, ela mente e decide ir pro cinema ver filmes, em um universo em que tudo é perfeito e que ninguém sofre. Vendo então o filme "a rosa púrpura do cairo" pela quinta vez o personagem do ator Gil Shepherd, Tom Baxter (ambos interpretado por Jeff Daniels) sai da tela do cinema e diz para Cecilia que a ama e que ambos devem viver juntos para sempre.


O filme é engraçado pois mostra grandes clichês do cinema, em um mundo real. O jeito que um personagem de um filme vive no mundo real, onde as coisas acontecem de verdade são bastante cômicas, assim como qualquer filme de Woody Allen, mas não é só disso que o filme trata.

Cecilia é completamente seduzida pela vida dos filmes, o que faz ela viver os eles de tal maneira que fica em duvida entre escolher a realidade e o fictício.
Acaba sendo uma mensagem para todos nós, um avisa falando que para tudo existe uma linha de limite que nunca ninguém pode passar, pois dali em diante aquele coisa (no caso, o cinema) não é mais boa pra nós.

Cecilia não percebeu esse limite, e a perfeição que ela tanto apostou nunca existiu. Encantada com o mundo do cinema mais do que adorar cinema, começou a viver os filmes intensamente, fazendo parte de sua vida, jogando tudo fora para viver aquilo, viver aquele sonho que não era real.

afinal, quem nunca sonhou em viver em um filme?



"I just met a wonderful new man. He's fictional but you can't have everything"

NOTA PESSOAL: se não fosse de Woddy Allen, Darren Aronofsky faria disso um dramalhão psicologico HARD!

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1 Comentários:

Blog do Lucas disse...

Um "filmão", mais pela mensagem do realmente pela dramatização dos personagens. O cinema nos transporta, nos leva pelo mundo dos sonhos, mas como disse o Bruno há um limite.

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