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59. As Virgens Suicidas

2 de abril de 2011


Título Original: The Virgin Suicides
Gênero: Drama, Mistério, Romance
Direção: Sofia Coppola
Roteiro: Jeffrey Eugenides, Sofia Coppola
Produtores: Chris Hanley, Dan Halsted, Francis Ford Coppola, Julie Costanzo
País de Origem: EUA
Estreia: 19 de Maio de 1999
Duração: 97 minutos
Com: Kirsten Dunst


Dizer que a super proteção é algo perigoso chega a ser ironico, mas, mais do que nunca podemos ver isso sendo explicito de uma forma tão delicada e sutil que ficamos apavorados com o que pode acontecer.

Durante a década de 70, o filme enfoca os Lisbon, uma família que vive num bairro de classe média de Michigan. Sr. e Sra. Lisborn tem cinco filhas lindas que atiçam os meninos da vizinhança. Mas quando a filha mais nova, Cecilia, tenta se matar 2 vezes (e consegue na segunda) as coisas saem do controle por excesso.

Na verdade a historia é relembrada por um grupo de homens, os mesmo meninos que era atiçados e apaixonados pelas irmãs Lisborn. Aquele amor escondido que ninguém sabia além dos quatro, e fez com que aqueles episódios fossem marcantes de tal forma em suas vidas, que sempre que se sentavam para almoçar, tentavam terminar o quebra cabeça.

O filme logo assusta porque diferente de outros filmes que fazem um grande dramalhão em cima das mortes, Virgens Suicidas é tão sutil e delicado que até em assuntos mais pesados, como a morte de uma pré-adolescente é mostrado de tal maneira.

Quem assiste realmente não sabe o que dizer, ou não faz a mínima idéia de para onde vai parar toda essa historia, e isso é exatamente o que Sofia Coppola gosta de fazer em seus filmes; Sair da zona de conforto, confusão, o não-habitual e em Virgens Suicidas não foge a regra. Logo nas primeiras palavras do filme, ficamos atordoados do quão profundo pode ser.

- Você nem é velha o suficiente pra saber o quão difícil é a vida.
- Claro doutor, você nunca foi uma garota de 13 anos.

A frieza e sutileza que faz o filme. Eventos pesados que esquentam sua cabeça são mostrados muito bem delicados.
A trilha sonora ajuda também, faz você ficar relaxado nos momentos relax, e ficar tenso nos momentos tensos, mas também vai fazer você pensar sobre a vida depois que desligar o filme.

Não é um filme sobre loucura, mas um filme sobre limites. Até onde você pode chegar sendo aprisionado dentro de sua própria casa com as pessoas que você ama. O mini monólogo da mãe das meninas ao final do filme faz sua espinha congelar, e por incrivel que pareça a expressão "MORRER DE AMOR" realmente faz sentido.

Não é um filme sobre loucura, mas um filme sobre limites, e qual é o seu ponto de escape.


Nenhuma das minhas menina careceu de amor. Havia muito amor em nossa casa.

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