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Cara, eu namorei a Zooey Deschanel e não sabia

Convidado PN! 13 de abril de 2011

Por: Rodrigo Romão







Tá. Eu assisti 500 Dias com Ela. Termine seu relacionamento antes de assisti-lo. Ou não. Aproveite-o antes. Quer saber? Faça o que tem de fazer. Quem sabe, uma hora, você assistirá esse filme. É tudo uma longa coincidência.


Passar por algo parecido vai enriquecer - e muito - sua experiência. Principalmente porque, se você passou por algo parecido, você ao menos dirá "Cara, eu namorei a Zooey Deschanel e não sabia." Um grande amigo meu, quando lhe disse isso, apenas respondeu "Todos nós fizemos o mesmo.". E, com o perdão da palavra, eu me reservo no direito de dizer "Puta que pariu, todos nós fizemos o mesmo."

E aí que está a beleza do filme. Eu já sabia que o filme, na verdade, não era sua comédia romântica para assistir no sofá, num domingo a tarde. Ele só faz real sentido quando você precisar dele. Mas, quando chega o momento...

Francamente, não sou fã de "comédias dramáticas". Pra mim, isso mal é um gênero. Essas duas palavras, englobam uma série de filminhos que nunca me levaram a lugar algum. Filmes em que o gosto por cachorros, pássaros, filmes noir ou cigarros Camel une duas pessoas, onde tudo é utópico e faz sua irmã chorar. Filmes em que você se sente completamente entediado, e se pergunta "Cara, é realmente isso que eu quero?"

Por isso, é realmente um pecado classificar "500 Dias com Ela" como uma comédia romântica. Rotulá-la como "drama baseado em fatos não necessariamente fictícios" seria uma melhor descrição. Mas a palavra "drama" encaixa-se perfeitamente nesse contexto.

E foi um choque e tanto. E é até bonito, ter esse choque. Quando me disseram "olha, tá na hora de você assistir 500 Dias com Ela", era um tanto quanto previsível, esperar por algo que mudasse os rumos dos seus pensamentos; mudar seus caminhos. Ele não lhe "levará à Força Maior", nem nada. Ele só vai, muito provavelmente, lhe dizer "hey, o objetivo ainda continua sendo o mesmo. Só que existe esse outro caminho aqui. Que tal pegá-lo?".

Por isso, a vida é uma longa coincidência; a coincidência do "eterno enquanto dure" - parafraseando Vinícius de Moraes - é apenas uma parte de tudo. A mensagem que ficou, ao terminar de assistir, é justamente essa. Não colocar um significado enorme em algo que não seja enorme... É, definitivamente, o melhor caminho para aproveitar nossas coincidências.

Leia mais sobre (500) dias com ela, clicando AQUI.

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