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67. Sem Limites

21 de abril de 2011


Título Original: Limitless
Gênero: Ficção Científica , Suspense
Direção: Neil Burger
Roteiro: Alan Glynn, Leslie Dixon
Produtores: Leslie Dixon, Ryan Kavanaugh, Scott Kroopf
País de Origem: EUA
Estreia: 8 de Março de 2011
Duração: 105 minutos
Com: Bradley Cooper

Dizem que nós usamos menos de 20% do nosso cérebro, e o filme começa dessa premissa básica... Como seria um humano que usa todo esse potencial cerebral? Alguem sem limites, que sempre está muitos passos na frente de qualquer mortal...

Se em 1996 criticaram Danny Boyle por Trainspotting por mostrar o mundo das drogas de uma forma linda e maravilhosa, gostaria de ver esse mesmo pessoal falando sobre sem limites. Esse filme sim faz apologia as drogas de uma forma tão sutil, que provavelmente ninguém gosta de falar sobre isso.
Resumindo quando Eddie Morra(Bradley Cooper), um escritor falido toma uma pílula que faz você usar 100% do seu potencial, Eddie se sente bem, confiante e ultrapassa todo e qualquer limite que esses meros 20% delimita.

A direção de arte e fotografia faz de sem limites um filme único. Só com esse fator podemos  ver como o velho Eddie e o novo Eddie melhoram mais de 80% (com perdão do trocadilho). Após tomar a droguinha, os olhos de Eddie brilham mais e as cores são realçadas, e tudo ao seu redor  começa a ir mais rapido, exatamente para mostrar esse pensamento atualizado 2.0.

Mas o melhor filme de Neil Burger tem um problema. Furos no roteiro, que se fechassem perfeitamente teria uma força muito maior. Ficamos na expectativa quase o climax inteiro para ver onde determinada ação vai dar, e no final não vemos o que houve com aquilo. Como se tivesse caido no limbo do esquecimento dos roteiristas, mas não de quem assiste.

Mudanças bruscas na atitude de Eddie também deixa um  pouco confuso. Um exemplo disso é quando ele passa mal só pela insinuação de ter matado alguém, e depois mata três pessoas de uma vez, e sai como se nada tivesse acontecido.

Mas como saldo final temos um bom filme, com ótimas sacadas e belos efeitos visuais, além é claro do épico Robert DeNiro, que mesmo aparecendo poucos minutos no filme, sendo só um puxa trenó para o filme, toda cena que ele faz deixa tudo com mais classe.


em 2010 foi fácil ver a origem uma só vez e perceber que era um dos filmes do ano. Sem limites falha em coisas básicas, e se ão fosse isso, teríamos um pareo duro no futuro próximo.

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