Título Original: The Hurt Locker
Gênero: Ação, Drama, Guerra, Thriller
Direção: Kathryn Bigelow
Roteiro: Mark Boal
Produtores: Donall McCusker, Greg Shapiro, Jack Schuster, Jenn Lee, Kathryn Bigelow, Mark Boal, Nicolas Chartier, Tony Mark
País de Origem: EUA
Estreia: 4 de Setembro de 2008
Duração: 131 minutos
Com: Jeremy Renner, Anthony Mackie, Brian Geraghty
A guerra é um lugar sujo e sombrio. Esqueça qualquer pensamento ou alusão a guerra que teve com filmes de Clint Eastwood ou Stecven Spielbier... A guerra não é para qualquer um.
Guerra ao Terror surpreende pelo fato de ser, quem sabe, um dos filmes de guerra mais realistas dessa década, afinal a guerra não é travada por políticos demagogos engravatados e sim por alguns homens corajosos que representam a dignidade de um país inteiro. Talvez homens que nem possuam essa dignidade toda, na maioria dos casos homens que não tiveram outra oportunidade a não ser servir o exercito e dar o seu melhor.
Sim a gurra é feita e desfeita por colarinhos brancos, mais a ação é feita por esses homens. E o filme exclui totalmente essa guerra branca feita em escritórios, e nos é mostrado a sujeira de um chão de guerra real. Um filme de guerra mostrado pelo lado humano e não corporativo.
No filme acompanhamos o sargento James (Jeremy Renner) chegando em no Iraque pela companhia bravo faltando menos de 40 dias para a rotação de pessoal. E durante esses 40 dias vemos James com muito sangue frio viver essa rotina de estar em uma guerra, desmontando bombas e salvado algumas vidas.
Mas James vê na guerra muito mais do que um trabalho perigoso. Enquanto algumas pessoas vêem na guerra uma segunda chance de poder viver feliz e mudar seus hábitos, James não se vê mais vivendo em outro lugar a não ser a guerra. Vemos que James se importa com as pessoas que deixou em casa, mas não sabe o que falar a elas quando chega em casa, o que seria um alivio para muitos, James percebe que deixou algo para trás.
Porque existem poucas coisas que um homem pode amar. Essa sensação 50/50 que se sente em uma guerra é melhor até que ter um dia inteiro com sua mulher e seu filho. James sente que não tem nada a perder, por isso que se sente um peixe fora da aguá quando volta para a civilização, pois a unica coisa que sabe fazer está muito longe dali, e a morte é sua unica companheira.
Kathryn Bigelow fez um ótimo trabalho no roteiro e na fotografia. Se a ideia principal era deixar o telespectador mais proximo da guerra real, e não da que nos mostram, a fotografia do filme é perfeita que age como se fosse em um documentário da guerra mostrado por eles mesmo.
Guerra ao terror é muito mais do que qualquer filme de guerra genérico que vemos por ai, e o Brasil o tratou como tal. A começar pelo nome, já que o original, Hurt Locker, algo como Traje de Dor traduzido, explica completamente o que o filme quer passar.
Embora seja uma "pré-morte" quando James coloca seu Traje anti-bomba, ele se sente vivo.
No filme acompanhamos o sargento James (Jeremy Renner) chegando em no Iraque pela companhia bravo faltando menos de 40 dias para a rotação de pessoal. E durante esses 40 dias vemos James com muito sangue frio viver essa rotina de estar em uma guerra, desmontando bombas e salvado algumas vidas.
Mas James vê na guerra muito mais do que um trabalho perigoso. Enquanto algumas pessoas vêem na guerra uma segunda chance de poder viver feliz e mudar seus hábitos, James não se vê mais vivendo em outro lugar a não ser a guerra. Vemos que James se importa com as pessoas que deixou em casa, mas não sabe o que falar a elas quando chega em casa, o que seria um alivio para muitos, James percebe que deixou algo para trás.
Porque existem poucas coisas que um homem pode amar. Essa sensação 50/50 que se sente em uma guerra é melhor até que ter um dia inteiro com sua mulher e seu filho. James sente que não tem nada a perder, por isso que se sente um peixe fora da aguá quando volta para a civilização, pois a unica coisa que sabe fazer está muito longe dali, e a morte é sua unica companheira.
Kathryn Bigelow fez um ótimo trabalho no roteiro e na fotografia. Se a ideia principal era deixar o telespectador mais proximo da guerra real, e não da que nos mostram, a fotografia do filme é perfeita que age como se fosse em um documentário da guerra mostrado por eles mesmo.
Guerra ao terror é muito mais do que qualquer filme de guerra genérico que vemos por ai, e o Brasil o tratou como tal. A começar pelo nome, já que o original, Hurt Locker, algo como Traje de Dor traduzido, explica completamente o que o filme quer passar.
Embora seja uma "pré-morte" quando James coloca seu Traje anti-bomba, ele se sente vivo.
A Guerra é um vicio.
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