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120. Lanterna Verde

22 de agosto de 2011


Título Original: Green Lantern
Gênero: Aventura, Ficção Científica
Direção: Martin Campbell
Roteiro: Greg Berlanti, Marc Guggenheim, Michael Goldenberg, Michael Green
Produtores: Donald De Line, Greg Berlanti
País de Origem: EUA
Estreia: 14 de Junho de 2011
Duração: 114 minutos
Com: Ryan Reynolds, Blake Lively, Peter Sarsgaard, Mark Strong

Deste sua estreia nos quadrinhos na década de 60, o lanterna verde sempre fez um sucesso considerável, já que a grande luz do Superman e do Batman escondia a luz verde de Hal Jordan.

No cinema sempre vimos os ditos, heróis urbanos, aqueles que combatem o mal em uma cidade qualquer como Batman e Homem-Aranha. E dentre todos os heróis dos quadrinhos, talvez quem tenha o maior universo assim como todas as suas complexidades seja ele, o Lanterna Verde, pois aqui não estamos mais dentro de uma cidade, e sim enfrentando um mal muito maior que afeta o universo inteiro.

Um filme muito bem feito, na questão de adaptação do personagem para as telonas. O que gerava um grande Buzz dos fãs, alguma coisa que no filme tem mais que nunca existiu nas historias originais, creio que lanterna verde seja um dos únicos filmes que se prenderam a isso, nos mostrando uma historia muito parecida com a historia original.

Héroi nos traços de Alex Ross
A computação gráfica destruiu em todos os efeitos, e nos mostra um espaço sideral perto do real e da perfeição, e o que na minha opinião antes o filme geraria uma grande estranheza era os outras raças alienígenas, mas no filme vemos seres comuns e nos acostumamos e gostamos de cada personagem. Tanto o Sinestro que tem o traço idêntico ao do quadrinista do Ivan Reis, como Tomar-Re e Kilowog, que muito mais do que coadjuvantes, eles fazem parte da historia.

Mas o filme que deste o começo fala tanto sobre medos, não consegue passar isso para a tela. O minimo que deveríamos sentir ao ver esse filme era um tanto quanto agustia, pois algo muito grande está chegando, e nem os "policiais do universo", que são os seres mais poderosos, sabem se tem o poder suficiente para enfrentar isso. Mas ao invés de medo, sentimos sono porque o filme não consegue chegar onde deveria chegar.

Existem personagens que não deveria existir como o personagem de Peter Sarsgaard, doutor Hector Hammond. O inimigo mais antigo dos quadrinhos está completamente perdido, e mesmo Peter ser um ótimo ator seu personagem sem força nenhuma faz com que sua atuação beire o ridículo, e você conta os segundos para que aquilo acabe logo.

Sinestro nos traços de Ivan Reis
O filme nos mostra soluções fracas e não tem ritmo nenhum, e incomoda muito dos fãs até os leigos

  • Em um segundo ele não sabe manejar o anel como arma, e no momento seguinte ele está salvando o universo inteiro. 
  • Sinestro que era um fiel lanterna verde se vê tomado pelas forças do mal e se transforma no maior vilão que a tropa já viu, e não vemos essas transformações, o que vemos é uma pequena sequencia (que todo e qualquer fã vai adorar pelo visual), mais não faz sentido nenhum aquilo.
  • Carol Ferris (Blake Lively), que já nos quadrinhos não tinha muita graça, aqui acabam com o pouco que a personagem tinha, transformando ela em uma mulher confusa e chata.
  • Não vemos a real grandiosidade do vilão, o que é dito a todo momento, não passa de uma fumaça que sai do escapamento do ônibus.

Pontos positivo também tem. Além dos bons efeitos visuais (o universo está bem mais natural do que Thor) temos a atuação muito boa de Mark Strong que conseguiu erguer o peito, e mesmo com um roteiro fraco se impôs como o sinestro que conhecemos. Já não se pode dizer o mesmo do sr. Reynolds que nem de perto mostrou o que vimos em Numero 9 e Enterrado Vivo, pareceu até que ele estava fazendo o filme brincando, quando não se tem nada de tarde para fazer em casa.

Muitos dizem que apenas os efeitos visuais fazem um bom filme, mais Lanterna verde nos prova que isso não é verdade. Como fã esperava muito mais do que um filme futil, e o meu sentimento final do foi de furia por ter transformado um dos maiores hérois em um monte de lixo.

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2 Comentários:

Márcio Sallem disse...

Com certeza, uma das coisas mais preocupantes de Lanterna Verde é que ele se preocupa demais com os efeitos especiais e se esquece da parte mais importante: de contar uma história.

Continue o bom trabalho, vou passar e fuçar aqui mais vezes.

brunoo! disse...

mais como fã tive que engoli certas coisas e engolir outras... mais realmente o filme foi muito menos do que merecia.

muito obrigado pela força... como disse gostei muito do seu blog!

abraços

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